Sorgaçosa - Serra do Açor

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As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de Reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

Horizontes Da Memória - A Serra Da Lousã

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Celavisa - Arganil - Coimbra

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                                Rancho Folclórico dos Povos da Ribeira de Celavisa











Celavisa

Lendas e Tradições


Tal como a maior parte das localidades do Concelho de Arganil, Celavisa partilha, também do importante legado histórico deixado pelo povo romano aquando da ocupação da Península Ibérica. Assim, visitar Celavisa é conhecer uma terra na qual o tempo foi deixando a sua marca. O seu património arquitetónico e natural permite   reconhecer a todos nós o legado histórico deixado pelo Romanos neste Concelho aquando da sua ocupação da Península Ibérica.

Foi Vila e sede de Concelho desde 1217 até 1836, altura em que passa a fazer parte do Concelho de Arganil. A partir de 1930 começam a ser implementadas importantes obras na freguesia. Em 1932 começa a ser instituído o ensino básico na aldeia a partir da inauguração da sua escola primária. Em 1936 é implementada a luz elétrica na aldeia, permitindo melhores condições aos seus habitantes. Em 28 de Junho de 1949 é inaugurada a sede da junta de Freguesia de Celavisa.

Uma manhã de Verão em Sorgaçosa

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Real Companhia - Olga Cadaval ( filhos da Sorgaçosa )

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Recantos e encantos da Serra do Açor.

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SÃO JORGE DA BEIRA.....LINDA!!.... DEBAIXO DE UM MANTO BRANCO.

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Manto de nevoeiro na Serra do Açor

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O Outono chegou à Sorgaçosa

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O Outono começou ontem no hemisfério norte. O início do Outono dá-se com o equinócio de Setembro, quando o Sol, no seu movimento anual aparente corta o equador celeste. Por todo o País, o Sol vai dar as boas-vindas à nova estação.



A andorinha partiu.
O Sol mais cedo se deitou.
A chuva miudinha caiu,
Então o Outono chegou.

A videira triste está a chorar,
Ela sem uvas ficou.
Cheira a vinho novo no lagar,
Então o Outono chegou.

As temperaturas desceram.
O vento assobiou.
As aulas já começaram,
Então o Outono chegou.

Os lagartos hibernaram.
A árvore despida ficou.
As folhas soltas dançaram,
Então o Outono chegou.

Pomares vista parcial hoje pela tarde - Arganil

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Outono

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Rio Alva - O outono está a chegar à Serra do Açor!

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QUASE  OUTONO

Vem chegando o frio...
Era calor ainda ontem;
Hoje já faz um pouco de frio.
O sol não brilhou essa tarde,
Nenhum passarinho cantou,
Só ouvi aqui dentro de mim
O silêncio no qual eu estou.
Recordações quentes na mente,
Evaporaram de quentes,
Enregelaram com o tempo,
Hoje são pedras de gelo.
Queria apenas eu, tê-lo:
O fogo para me aquecer;
O calor, uma chama, a brasa,
Estar bem debaixo da asa,
Sentir-me bem quente por dentro,
Até aquecer-me o ser.
Não vou mais, não, queixar-me;
A vida é de fases.
O verão já passou,
O outono já quase chegou;
É tempo de grandes mudanças.
 

Serra do Açor - Ao fundo a aldeia Foz da Moura - Arganil

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Enxudro uma pequena aldeia junto à Mata da Margaraça - Arganil

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Pai - das - Donas ( hoje de parabéns - 35 anos )

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Sorgaçosa - Pomares - Arganil

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Rio Alva que atravessa a bela vila de Côja - Arganil

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O Rio 



Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.

Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d’água, tão fino,
Que desliza sem rumor.

Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.

Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.

Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.

Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.

E corre, galopa. cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...

Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...

Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!

A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.

Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...

Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...

E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:

Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor! 


Olavo Bilac

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